segunda-feira, 31 de agosto de 2009

"A Conspiração dos Antepassados" - David Soares

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Sinopse: "Um thriller envolto na História de Portugal, e com Fernando Pessoa como personagem principal.
Na tradição dos melhores thrillers, David Soares convida-nos a espreitar debaixo do véu e a vislumbrar a mais assustadora conspiração da História. Um livro assinado por Francisco d’Ollanda, o maior artista português do Renascimento, é cobiçado por uma seita disposta a tudo para o obter.
Que terrível segredo terá nas suas páginas para justificar tanto sangue? Fernando Pessoa, o ilustre poeta português, é convidado por Aleister Crowley, o mágico inglês, a entrar numa aventura cheia de mistério, acção e suspense para descobrir esse segredo que, afinal, talvez tenha a ver com D. Sebastião, e a verdadeira razão porque os portugueses foram derrotados em Alcácer-Quibir.
Do exotismo da Tunísia às ruelas húmidas de Londres, das mandíbulas da Boca do Inferno ao coração da Quinta da Regaleira, A Conspiração dos Antepassados é uma viagem inesquecível. Misturando verdade, lenda e magia, David Soares apresenta-nos algo nunca visto na literatura portuguesa: um romance cuja meticulosa pesquisa vai agradar aos estudiosos de Fernando Pessoa, e cuja energia vai encantar os fãs de uma grande aventura."

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Opinião pessoal: Não gostei.
Estive várias vezes na iminência de abandonar a sua leitura, pois as primeiras duzentas páginas nada têm a ver com a sinopse que o livro anunciava. Por isso, não façam como eu e não se deixem enganar com um título e uma sinopse tão sugestiva e promissora!

Como disse, as primeiras duzentas páginas são enfadonhas e limitam-se a descrever a vida quotidiana, ociosa e algo pornográfica de Pessoa e Crowley. Alturas houve em que pensei que estava a ler literatura erótica de baixo nível.
Pessoalmente, acho que o autor sonhava em escrever um calhamaço e como tal usou as fatídicas duzentas páginas para encher chouriços, pois exceptuando dois ou três factos narrados nestas, se a leitura começasse a partir da página 204, não se perdia nada. (Desculpem esta implicância, mas embirrei mesmo com as primeiras 200 páginas, soube-me a tempo perdido!!)
A partir daí sim, o autor faz jus à sinopse e começa a verdadeira história!
Mas nem esta parte do livro me cativou e convenceu :-(
Já tenha lido outro livro que se cruza com a mesma temática deste ("Vates A. G. B." de Ana Margarida Oliveira), e como tinha gostado bastante resolvi ler mais sobre o tema, mas esta história pareceu-me demasiado fantasiosa.

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

"Troca de identidades" - Don & Susie Van Ryn, Newell, Colleen & Whitney Cerak

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Sinopse: "Laura Van Ryn e Whitney Cerak, duas jovens universitárias, foram vítimas de um trágico acidente de viação. Uma foi sepultada sob o nome errado, a outra ficou em estado de coma e a ser tratada por uma família que não era a sua. Troca de Identidades é uma história sem precedentes de duas famílias traumatizadas , que, ao descreverem a bizarra provação a que foram sujeitas, descobrem o laço que as une enquanto enfrentam a reviravolta de uma vida perdida e de uma vida redescoberta. Enquanto as famílias tentam lidar da melhor forma com a chocante revelação, Whitney Cerak, a única sobrevivente, luta por um novo começo. Troca de Identidades tece uma envolvente narrativa de perda, esperança, fé e amor perante uma das mais estranhas ironias do destino que se possa imaginar e celebra as dádivas e os mistérios insondáveis da vida."
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Opinião pessoal: Um livro que relata uma história de factos reais, sobre um acidente onde morrem 5 pessoas, e há uma sobrevivente, que hospitalizada e em estado grave, é acompanhada durante 5 semanas por uma família que não é a sua, devido a uma troca de identidade.
Achei muito estranho que durante cinco semanas os pais de Laura não reconhecessem as diferenças entre a própria filha e Whitney.
Um livro que fala sobretudo da fé e de Deus, uma vez que todos os envolvidos eram tremendamente religiosos.
Gostei sobretudo da união e da solidariedade que as pessoas demonstravam para com as famílias. Uma atitude notável!
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"Não Há Mal que Sempre Dure... Nem Mulher que Lhe Resista" - Rosaura Rodríguez

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Sinopse: "Finalmente um livro sobre a difícil vida das mulheres que usa como principal arma crítica o sentido de humor para falar daquela vida que todos conhecemos bem. Não há mal que sempre dure… nem mulher que lhe resista é o manual perfeito para acabar de vez com os dias de depressão feminina; um livro que recorda ao chamado sexo fraco a grande verdade que a lógica da vida quotidiana às vezes parece apostada em fazer-nos esquecer: que ser mulher implica ser mesmo muito forte!

Os livros de Rosaura Rodríguez sobre a mulher na sociedade contemporânea reúnem um sentido de humor mordaz e acutilante e uma profunda inteligência e capacidade de análise do mundo que a rodeia. Não por acaso, vários deles tiveram já tiragens de mais de cem mil exemplares, para um público que se estende dos Estados Unidos à América Latina.

Rosaura Rodríguez foi miss mas está muito longe de ser uma boneca de caixa: fala às mulheres comuns como uma mulher comum, ou seja, como uma mulher que não quer abdicar de nada, e em primeiro lugar da sua própria sanidade, felicidade e bem-estar. Mais do que sexo, chic urbano e sapatos de grandes criadores, estamos aqui num território real, de vidas inteiramente partilháveis e de um bom senso e energia irredutíveis: definitivamente mais Oprah Winfrey do que Candace Bushnell, Rosaura Rodríguez instila alegremente nas consciências das suas leitoras aquela mensagem mágica que nos faz acordar todas as manhãs e partir com genica para a luta: o poder de fazer as coisas é nosso, e o poder de as valorizarmos, e nos valorizarmos, também!"

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Opinião pessoal: Do melhor para a classe feminina.

Uma defensora acérrima das mulheres, uma feminista inveterada.

Leitura obrigatória, especialmente indicado para os machistas do nosso pequeno mundo.

Entenda-se, não é nenhuma obra prima literária, longe disso.

É sim, um grito de liberdade, onde a autora expor de forma mordaz e cómica a condição feminina do século XX.

E eu, fazendo parte do clube das feministas inveteradas, simplesmente a-do-rei! ;-)

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domingo, 23 de agosto de 2009

"Um Amigo Chamado Henry" - Nuala Gardner

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Sinopse: "Quando Jamie e Nuala Gardner escolheram um cachorrinho para o filho Dale, não eram uma família como qualquer outra à procura de um animal de estimação. O autismo de Dale era tão profundo que o mais pequeno desvio à sua rotina podia provocar-lhe um assustador acesso de fúria. A vida familiar fora praticamente devastada pela sua doença e os Gardner passavam a maior parte do tempo a tentar entrar no mundo autista do filho e dar-lhe o auxílio de que ele tanto precisava.
Porém, depois de anos de esforços constantes e progressos lentos, as suas vidas transformaram-se ao acolherem um novo membro na família, Henry, um cachorrinho golden retriever lindíssimo. Os laços criados entre Dale e o seu cão ajudaram finalmente os pais deste menino a atingir o objectivo quase milagroso que tanto haviam procurado e a proporcionar-lhe uma vida preenchida e feliz.
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Relato comovente de como um rapaz venceu o autismo com a ajuda de um cão dedicado
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Opinião pessoal: Gostei imenso!
Um livro muito instrutivo, pois ficamos bastante elucidados de como é lidar com um autista, e também muito emotivo.
A prova de que a força, o empenho e a dedicação tanto dos pais, amigos, profissionais como de Henry, conseguem operar verdadeiros milagres dia após dia na vida de Dale. Para além do seu próprio esforço pessoal e da sua grandiosa força de vontade por querer ser um menino igual aos outros.
Tratando-se de uma história verídica é sem dúvida uma referência para ajudar os outros pais a ultrapassar esta deficiência e a lutar por qualidade de vida para os seus filhos.
Uma lição de vida!
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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

"1001 livros para ler antes de morrer" de Peter Boxall

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Sei que este tipo de livros gera bastante controvérsia, pois nem todos temos os mesmos gostos literários, como é evidente.
Pessoalmente, aprecio quando alguém me sugere um bom livro para ler, mas aprecio mais ainda quando alguém com os mesmo gostos literários que eu me sugere um livro para ler... lol
Por isso, o livro das 1001 recomendações de livros para ler antes de bater a bota parece-me um bom ponto de partida para encetar pelo mundo de grandes pérolas literárias! Por isso, a lista não deve ser tão descabida assim.
Para os interessados aqui fica a lista dos "1001 livros para ler antes de morrer", aviso desde já que está na língua de Shakespeare, entendam-se!
Leitora compulsiva, mim, moi, je, myself and I, já leu alguns dos livros sugeridos, por isso já não falta tudo, só uns 900 e tantos! hihihi
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A minha lista dos livros lidos é:
“Siddhartha” - Herman Hesse
“O retrato de Dorian Gray” – Oscar Wilde
“Admirável Mundo Novo” - Aldous Huxley
“África minha” - Karen Blixen
“As Vinhas da Ira” - John Steinbeck
“O principezinho” - Antoine de Saint-Exupéry
“Se isto é um homem” - Primo Levi
“O Velho e o Mar” - Ernest Hemingway
“O Deus das moscas” – William Golding
“A laranja mecânica” – Anthony Burgess
“Cem Anos de Solidão” - Gabriel García Marquez
“A Honra Perdida de Katharina Blum” - Heinrich Böll
“Outono do Patriarca” - Gabriel García Marquez
“Nunca me deixes” - Kazuo Ishiguro
“Candido” - Voltaire
“A Casa dos Espíritos” - Isabel Allende
“O Ano da Morte de Ricardo Reis” - José Saramago
“Perfume” - Patrick SUSKIND
“O amor nos tempos de cólera” - Gabriel García Marquez
“Como Água para Chocolate” - Laura Esquivel
“Cisnes selvagens” - Jung Chang
“O Leitor” - Bernhard Schlink
“Memórias de uma Gueixa” - Arthur Golden
“Verónica decide morrer” - Paulo Coelho
“O Demónio e a Srta Prym” - Paulo Coelho
“O homem duplicado” – José Saramago
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Devo dizer que grande parte deles figuram na minha lista pessoal dos melhores livros que li. Também tenho muitos deles na estante, mas ainda não tive oportunidade de lhes pegar.
Algumas das obras sairam na colecção "Mil folhas" do jornal Público, mas há também outras que foram saindo noutras colecções lançadas por revistas, tipo Visão e Sábado, e outros jornais. Por isso, há que aproveitar essas oportunidade de lançamento, uma vez que os livros são mais baratos e aparentemente não são seleccionados ao acaso.
Fiquem bem e boas leituras ;-)
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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

"Um lugar chamado Aqui" - Cecilia Ahern

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Depois do bestseller internacional P.S. Eu Amo-te, a célebre Cecelia Ahern regressa com um conto ambicioso, absorvente e romântico sobre coisas e pessoas perdidas.

Cecelia impôs-se no meio literário principalmente pelo seu talento e não somente pela ligação familiar que muito embora lhe tenha aberto algumas portas não se constituiu em si mesmo como a chave para o sucesso. Cecelia, filha do primeiro-ministro irlandês, confessa que gosta de escrever sobre acontecimentos que irão ajudar as pessoas e que «a infelicidade e a luta fazem as pessoas olhar à volta. Procurar e não desistir, dá-nos esperança». E é precisamente imbuídos de esperança que os protagonistas deste belo conto de fadas para adultos desenvolvem o seu percurso. (In Wook)

Sinopse: "Sandy, a protagonista, tornou-se obsessiva desde que uma colega de turma desapareceu há vinte anos. Desde então tenta encontrar pessoas que desaparecem, restituindo-lhes alguma esperança. Jack Rutle é uma dessas pessoas desesperadas e procura Sandy para ela o ajudar a encontrar o rasto do irmão. Porém, um dia é a própria Sally que desaparece…"
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Opinião pessoal: Gostei muito deste livrinho!

A Sandy é uma personagem e tanto!

Toda aquela obsessão pelos objectos e pessoas perdidas, tornam-na um bocado neurótica, mas graças a isso é que ela elege o seu trabalho e ajuda as pessoas que estão tão desesperadas pelo reencontro dos seus entes queridos.

No final, acaba por demonstrar que tem razão no seu ponto de vista, em que as coisas perdidas vão para um determinado lugar, não podem simplesmente desaparecer.

E é esse lugar chamado Aqui, onde Sandy vai de encontro a grande parte dos objectos e pessoas que ela, tão determinada, tentava encontrar.

Também achei genial o paralelismo estabelecido com as história de "Feiticeiro de Oz".

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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

"Marley e eu" - John Grogan

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Sinopse: "Chamavam-se John e Jenny, eram jovens, apaixonados e estavam a começar a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, "um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro", que, rapidamente, se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos. Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava-se todo por cima das visitas, roubava roupa interior feminina e abocanhava tudo a que pudesse deitar o dente. De nada lhe valeram os tranquilizantes receitados pelo veterinário, nem, tão pouco, a "escola de boas maneiras", de onde, aliás, foi expulso.

Só que Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Partilhou a alegria da primeira gravidez do casal e o seu desgosto com a morte prematura do feto, esteve sempre presente no nascimento dos bebés ou quando os gritos de uma vítima de esfaqueamento ecoaram pela noite dentro. Conseguiu ainda a "proeza" de encerrar uma praia pública e arranjou um papel numa longa-metragem, através do qual se fartou de "conquistar" corações humanos.

A família Grogan aprendeu, na prática, que o amor se manifesta de muitas maneiras... e feitios."

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Opinião pessoal: É uma história real, engraçada, enternecedora e comovente da vida de um cão peculiar e da sua relação com a família que o acolheu.

John Grogan conta o percurso da sua vida desde que contraiu matrimónio com Jenny e meses mais tarde decidiram adoptar um novo membro para a família, o canino Marley.

Bem, a paciência e a imaginação que eles têm para conseguir dar a volta a Marley. Eles bem tentam treiná-lo, inclusivamente inscrevem-se num programa especifico para o efeito, mas Marley não é um cão convencional e são convidados a abandonar o programa pela monitora, que não consegue dar o braço a torcer e aceitar que nem todos os cães são domesticáveis.

O livro está recheado de peripécias deste género, relatando as malandrices que o cão faz.

Gostei muito! Marley é, sem dúvida, um personagem inesquecivel.

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Adaptação cinematográfica

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

"Tubo de ensaio" - Bruno Nogueira & João Quadros

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Sinopse: A actualidade em jeito de stand-up, entrevistas ficcionadas, temas «quentes», coisas que irritam, projectos para o futuro, figuras públicas que fazem habilidades na rádio, soluções para os principais problemas da humanidade e muitas outras experiências... no Tubo de Ensaio. Um livro que deriva do programa da TSF com o mesmo.

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Opinião pessoal: Bem, que momentos bem passados a ler estas crónicas cheias de ironia e humor!

Nunca ouvi a crónica na TSF, mas deve ser hilariante, pois o Bruno Nogueira tem uma maneira muito própria de fazer humor e da maneira como diz as coisas.

Deixo aqui um cheirinho de uma das minhas favoritas, para vos aguçar o apetite:

"Livro de reclamações: Onde fica o Estoril"

"(...) Eu ando muito, mas mesmo muito preocupado com uma coisa que é a seguinte: o Estoril Open, não é no Estoril, nem nunca foi, até porque é no Estádio Nacional que fica no Jamor, mais precisamente em Oeiras. Portanto, Oeiras não é nem nunca será Estoril. Não é hoje, nem foi em 1990 quando foi criado o Estoril Open que fica em Oeiras e não no Estoril. Eu se disser que moro em Castelo Branco e se morar em Lisboa dizem que eu sou parvo. E sou, mesmo que não diga. Agora não vou dizer porque não sou. Senão dizia. Entendidos quanto a isto? Óptimo. Depois não satisfeitos criaram o Open de Golfe do Estoril. E onde é que fica o Open de Golfe do Estoril? Exactamente na Quinta da Marinha, em Cascais. Não no Estoril, não em Oeiras, não em Serpa, mas sim em Cascais que mais uma vez nem sequer rima com Estoril. É que se fosse em Arganil, eu ainda percebia que tivesse sido um gajo surdo a apontar o nome no registo e tinha ficado assim, mas não, é na Quinta da Marinha. Sendo assim foi só um gajo criativo, que ouve bem, mas burro que nem uma porta em Geografia. Depois vem o nosso querido Autódromo do Estoril, que lá está, bonito nome, bonito circuito, mas mais uma vez temos aqui um problema que ninguém está a perceber. Eu não sei bem o que se passa no Estoril, mas deve ser espectacular porque toda a gente quer que os eventos caibam lá à força. O Autódromo do Estoril fica nem mais nem menos do que em Alcabideche. Alcabideche mais uma vez não me parece o tipo de coisa que rime com IL. Ou têm vergonha de lhe chamar o Autódromo de Alcabideche? É um nome espectacular e ao menos as pessoas sabem onde é que fica, sabem que fica em Alcabideche. Porque se um turista quiser ir ver o Autódromo do Estoril, o Open do Estoril e o Estoril Open no mesmo dia vai ter uma surpresa, porque ninguém lhe explicou que nós em Portugal somos extremamente modernos ao ponto de termos catalogado tudo quanto são eventos como «Estoril». TUDO! Não há cá Alcabideche, nem Cascais, nem Oeiras, é Estoril! E agora o melhor de tudo: Onde é que é agora a Moda Lisboa? Onde? No Estoril! A Moda Lisboa agora é no Estoril. Pois claro, até porque parecia mal a Moda Lisboa ser em Lisboa. As pessoal até ficavam baralhadas e ainda iam sem querer para Lisboa sendo que a Moda Lisboa era em Lisboa porque era em Lisboa que deveria ser! Mas assim já está tudo esclarecido porque arrumamos a Moda Lisboa no Estoril para não haver cá confusões. É pá assim, sim! E agora que já nos entendemos todos e que já deitei cá para fora o que tinha a deitar vou ao Barreiro ter com uns amigos meus que estão à minha espera no Estoril."

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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

As lágrimas da lua - Nora Roberts

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Segundo volume da Trilogia Irlandesa.

Sinopse: Nora Roberts leva-nos até às paisagens mágicas da Irlanda, mais precisamente para a pequena e acolhedora vila de Ardmore.
É aí que conhecemos Shawn Gallagher, cozinheiro do pub local que escreve canções e vive despreocupado sem pensar no futuro ou na sua amiga de sempre: a bonita e irreverente Brenna.
Brenna, no entanto, tem pensado muito em Shawn. Na verdade, ela quer mais do que apenas a amizade que sempre tiveram. E quando ganha coragem para lho dizer, Shawn é apanhado de surpresa e vê o seu mundo estável e seguro a ruir. Mas numa terra onde a magia ainda não morreu, tudo conspira para uma maravilhosa história de amor. Até as lendas do passado e os fantasmas de amores antigos...
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sábado, 1 de agosto de 2009

"Os Homens Deviam Vir com Livro de Instruções" - Cathy Guisewite

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Sinopse: "Cathy é um cartoon para as mulheres que levam 50 kg de bagagem numa viagem de negócios de dois dias, guardam uma dúzia de chocolates na gaveta da secretária, declaram que são independentes, mas pedem às mães que lhes engomem o vestido para saírem com o novo namorado e enfrentam as depressões comprando vários pares de sapatos. E também para todas as outras, claro."
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"P.S. - eu amo-te" - Cecilia Ahern

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Sinopse: "Quase todas as noites Holly e Gerry tinham a mesma discussão - qual dos dois se ia levantar da cama e voltar tacteando pateticamente o caminho de regresso ao apetecível leito? Comprar um candeeiro de mesa-de-cabeceira parecia não fazer parte dos planos, e assim o episódio da luz repetia-se a cada noite, num rito conjugal de pendor cómico a que nenhum desejava pôr termo. Agora, ao recordar esses momentos de pura felicidade, Holly sentia-se perdida sem Gerry. Simplesmente não sabia viver sem ele. Mas ele sabia-o, conhecia-a demasiado bem para a deixar no mundo sozinha e sem rumo. Por isso, imaginou uma forma de perpetuar ainda por algum tempo a sua presença junto da mulher, incentivando-a a viver de novo. Mas como se sobrevive à perda de um grande amor? Holly ter-nos-ia respondido: não se sobrevive! Mas Holly sobreviveu!"
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Opinião pessoal: Gostei, apesar da personagem principal, Holly, não ter despertado uma simpatia imediata, talvez por revelar todas as facetas da sua personalidade, o que não acontece muito frequentemente neste tipo de romances. Normalmente só revelam o lado bom. LoL
É uma história bonita, embora triste.`
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Adaptação cinematográfica

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